4 Cidades Irmãs

Geminação

4 Cidades Irmãs

Origens da Geminação

Em 1988 (11 de Março) as vilas de Fundão, Marinha Grande, Montemor-o-Novo e Vila Real de Santo António foram elevadas à categoria de CIDADES. Este acontecimento foi testemunhado por muitos fundanenses, marinhenses, montemorenses e vila-realenses na Assembleia da República. A partir desta data e através de uma geminação então criada, estas cidades passaram a denominar-se “Cidades Irmãs”. O dia 11 de Março ficou a ser comemorado, até hoje, como o dia de aniversário das "4 cidades irmãs”, que rotativamente é celebrado anualmente em cada uma das cidades.

Fundão, Marinha Grande, Montemor-o-Novo e Vila Real de Santo António

Elevação à Categoria de Cidade

- Elevação a Cidade: Fundão e Vila Real de Stº António. DR, Lei 36/88 de 19 Abril

- Elevação a Cidade: Marinha Grande e Montemor. DR, Lei 36/88 de 19 Abril

4 Cidades Irmãs

Geminação

- Ata de compromisso da geminação 4 Cidades. Abrir

- Protocolo geminação. Abrir

- Actividades interescolas: Participação nas comemorações do aniversário das 4 cidades irmãs.

- Atividades diversas dirigidas a: crianças, jovens e séniores.

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Sobre os Municípios

Fundão

É a capital secular da fértil Cova da Beira, existindo já como povoação no reinado de D. Dinis e sendo conhecida no tempo de D. Sebastião como “lugar grande e de muito trato”. Dependente da Covilhã̃ até 1747, conheceu os seus mais prósperos anos no Séc. XVI e XVII em consequência do desenvolvimento da indústria de lanifícios e panos. Entre as Serras da Gardunha e da Estrela, envolve-a um território rico em águas correntes, marcado por antigas aldeias com velhos solares, fontes e capelas, casas de xisto, campos cultivados, pomares e cerejeiras que enfeitam a Região com a brancura das suas flores e deliciam todos quantos apreciam os seus frutos. De vocação expressamente rural, possui zonas distintas de paisagem agrícola: áreas de cereais, olivais e leguminosas, terras bem irrigadas com hortas e pomares e zonas serranas onde o Zêzere favorece o desenvolvimento do pinheiro bravo. Persistem ainda na cidade e aldeias do Concelho modos de vida comunitários, lendas, rituais religiosos e outras tradições.

Marinha Grande

Foi principalmente devido ao Pinhal do Rei, também conhecido por Pinhal de Leiria, que se desenvolveu a Marinha Grande. Estas terras são conquistadas por D. Afonso Henriques aos Mouros por volta de 1142. No reinado de D. Dinis, aí se instalaram lenhadores, carreiros, serradores e lavradores que vieram trabalhar para a floresta. Em 1748 é implantada a indústria do vidro pelo irlandês João Beare, mas é com o inglês Guilherme Stephens, em 1769, que esta conhece o seu desenvolvimento, sendo hoje o maior centro da indústria vidreira portuguesa. A partir da indústria vidreira desenvolveram-se outras indústrias complementares como a dos moldes e plásticos, com grande importância a nível internacional. Situada junto à orla costeira, tem riquezas paisagísticas de grande valor, entre as quais se destacam a Mata Real e as belas praias de São Pedro de Moel e de Vieira de Leiria, que atraem anualmente muitas dezenas de milhares de visitantes.

Montemor-o-Novo

Na Idade Média foi no Monte Maior, no local hoje designado por Castelo, que se fixou o núcleo principal da vila de Montemor-o-Novo, uma das mais importantes e populosas áreas do sul do país, que no início da época moderna atravessou o seu apogeu, tendo-lhe sido atribuído o título de Vila Notável por D. Sebastião em 1563. Situado na região alentejana, o seu território com vastas planícies, suaves ondulações, algumas aldeias e montes dispersos, foi ao longo dos tempos marcado pelos ritmos naturais e pela ação física e cultural do homem. Aí encontramos manchas de pomares e olivais, extensos montados de sobro e azinho, grutas com arte rupestre, intensa presença megalítica, numerosas igrejas, conventos e casas senhoriais. Num território de características marcadamente rurais, onde a vida se encontrava, até há pouco, ligada aos campos e especialmente ao ciclo do cereal, persistem ainda hábitos, tradições e saberes-fazeres desses tempos.

Vila Real de Santo António

Fundada em 1774 por ordem do Marquês de Pombal, Vila Real de Santo António, no Sotavento Algarvio, foi construída em menos de dois anos sobre o areal junto à foz do Guadiana, com o intuito de controlar o comércio e desenvolver as pescas no contexto da reforma da indústria conserveira no último quartel do séc. XVIII. Subsistem ainda na região valiosos testemunhos materiais e humanos da tradição pesqueira e conserveira. O território de Cacela integra as unidades geomorfológicas que definem a região algarvia: o litoral, o barrocal e a serra. No Litoral, onde se destaca o pequeno aglomerado Cacela Velha com um núcleo histórico classificado e vestígios arqueológicos da presença romana e islâmica, mantêm-se, no mar e na ria, antigas artes da pesca e apanha de bivalves. No Barrocal predominam antigas quintas e campos férteis com hortas e pomares irrigados por noras e aquedutos. Na serra, nos montes e alcarias, permanece o uso de materiais e técnicas de construção tradicionais e subsistem saberes-fazeres ligados à terra.